O conteúdo

O Comércio de Salvador tem os pés na história. O bairro nasceu quando a cidade era a capital do país e principal porto do Hemisfério Sul, no século XVII. Em volta do porto, estabeleceu-se um dinâmico centro de negócios que cresceu e por um bom tempo (cerca de 400 anos) concentrou instituições bancárias e escritórios comerciais. Nessa época, o primeiro centro financeiro do país exibia uma organização urbana exemplar, com avenidas largas e prédios suntuosos...

História e lazer. Cultura e natureza. A Barra tem um pouco de tudo e misturado. É palco da festa da virada e do carnaval. Hospeda feiras gastronômicas e concertos populares. Tem monumentos e construções da época em que a cidade começou, incluindo o marco de fundação deixado por Thomé de Souza em 1549. E faz da diversão a sua fonte de renda principal, depois que o comércio sofreu retração a partir das últimas intervenções....

A Ladeira da Barra desemboca em um dos mais valorizados espaços urbanos da cidade: o Corredor da Vitória. Repleta de árvores centenárias o que inspira boas caminhadas e com uma segurança urbana que está acima da média na cidade, este trecho da Avenida Sete de Setembro é o espaço preferido dos ricos e famosos. É também uma efervescente artéria cultural recheada por galerias, museus, teatros e cinemas de arte...

Itapuã rima com poesia. Desde e sempre. Mesmo diante do progresso que insiste em afetar os seus múltiplos encantos naturais, o bairro não perde o magnetismo e nem sai do imaginário de baianos e turistas. Atrai pelo belo por do sol, pelas praias, pelas dunas, pelos coqueiros, pelo farol, pela lagoa e pela ginga dos seus moradores em seus calções de banho. Itapuã é bom para passar uma tarde! Bom para vadiar um dia inteiro!...

A incrível beleza da Península de Itapagipe vem acompanhada por uma desconfortável sensação de abandono quando se olha em volta: casas sem conservação, ruas mal sinalizadas, grades nas janelas, poluição visual. Mas os fortes atrativos turísticos locais acabam fazendo a gente esquecer de tudo isso. O mar envolve a península e produz um belo contraste com o seu patrimônio histórico e cultural. A calma interiorana é ainda uma marca forte do bairro, que quase não tem prédios altos e deixou no passado a sua grande vocação industrial...

Salvador não chega a ser uma Roma ou Atenas, mas o seu centro antigo respira história e tradição. Infelizmente a conservação do patrimônio deixa a desejar. E muito. Mas entre belas igrejas, sobrados, palácios, mirantes e monumentos, o que não faltam são opções interessantes. Isso sem falar nos tipos humanos que brotam em cada esquina, no comércio popular que desafia o glamour dos shoppings, e nos equipamentos culturais que enchem de personalidade este que foi primeiro Centro Histórico do país....

Pelourinho e Santo Antônio são bairros siameses. Estão grudados fisicamente e muitos próximos no gosto pela agitação cultural. No Pelourinho, que começa no Terreiro de Jesus e termina no Taboão, está o acervo artístico arquitetônico cultural dos tempos áureos de Salvador, quando a cidade tornou-se a primeira capital do país e uma referência urbana por suas edificações barrocas, suas instituições administrativas e seu pioneirismo humanístico e social. Hoje, o Pelô é o cartão postal que todos querem conhecer...

Ícone da boemia, bairro dos artistas, terra de pescadores, santuário de Iemanjá... não faltam definições para situar o Rio Vermelho no imaginário dos baianos. Poucos bairros de Salvador são tão emblemáticos ao aliar modernidade com tradição, festança com religiosidade, quituteria com alta gastronomia...